Ponho as palavras em cima da mesa e deixo que se sirvam delas.
em todas as conversas elas sobram
mas há as que que ficam sobre a mesa quando nos vamos embora de um qualquer sítio.
ficam frias com a noite
mas no dia seguinte a manhã varre-as.
por isso, quando saio,
verifico se ficaram algumas delas sobre a mesa,
meto-as no bolso
e guardo-as na gaveta do poema.
algum dia,
estas palavras hão-de servir para alguma coisa.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
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1 comentário:
adorei o teu blog, grande ideia. é mais uma maneira de te acompanhar...
este poema é o meu favorito, gostei muito. diz muito...
é bom ter uma mana escritora=)
beijo grande
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