quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Puzzlement"

Her face hides mysteries of things unheard
and she stands, close to everybody else
but detached from the world
seeming to drift away in the midst of melancholic mist
present but fading away
before my eyes.

Yet, she keeps coming back,
the same posture, the same eyes,
wandering thoughts
trying to solve the mystery of her life, without succeeding.
And she keeps staring at the void
directly into the emptiness of her bewilderment,
unaware of others,
unconscious of herself,
alone in the middle of so many...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

Suposta permissão

Na altura Vi até onde pude, porque mais não era permitido;
senti até onde pude, porque mais não era suposto.
As saudades, não as matei, adensaram-se.
Talvez não saiba ainda o que fazer com tudo isto,
talvez não seja suposto saber.
Mas sabendo que Existe algo para além de...
que Vivo com...
que Sinto com...
que escrevo sobre...
talvez seja suficiente,
por hoje.

sábado, 26 de novembro de 2011

"Change"

People change...
but sometimes they don't...
and sometimes they can't...
although they must...
or at least they should...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Fome da sinceridade

Sorrir sai mais barato,
do que cuspir pensamentos à solta...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Algures. Nenhures.













Hoje dispersa...
algures por aí.
Porque por vezes precisamos disto mesmo - o sair de nós mesmos, o sair dos Outros para mais tarde voltar a "entrar".

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ausências...

As mãos encontram-se...
para se procurarem novamente.

(e vejo isto nos meus dias
enquanto não vejo nos dias dos Outros).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aqui, assim.

Esperamos os dias.
Controlamos pontes e quotidianos...

Nada nos é impossível.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

(All) most

As palavras nem sempre se separam para acrescentar algo...
por vezes servem-se tão somente de um "afastamento"
para lhes conferir um significado
que não tiveram até então.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Animais cheios de movimento no Inverno

...as silhuetas levam nas pálpebras as manhãs; as mãos de fogo, a luz na respiração, a culpa concentrada no fôlego dos amantes.
Os pêndulos fecham-se.
Era Novembro sobre o mel e em cada palavra havia uma cicatriz varada na fala.
Já lateja o pulso dormente... e às voltas na mão e no corpo a luz desfez-se...
desfez-se nos dedos, na boca, na língua no pescoço, na cara deitada contra as manhãs do mundo.
A mulher despede-se do beijo e arqueia o corpo sobre o corpo.
A mão de água assinala o centro do silêncio, entrelaça as mãos e o corpo e propõe-se a lascá-lo... por dentro, por fora, dia e noite...
mas mesmo onde era noite havia restos do dia, e era bom para nos vermos e não vermos,
como é próprio, da beleza
como é próprio, da ansiedade venenosa das palavras.
 
 
(em re-adaptação de Pedro Gil-Pedro) 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Gaveta dos afectos

O que couber "aí"
é muito pouco,
para tudo aquilo que guardo cá dentro.

domingo, 13 de novembro de 2011

To draw back or step foward!?

"Recuar"
pode significar um passo em frente,
para chegar onde se quer.

sábado, 12 de novembro de 2011

Dancing in the Water














I wish...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aquilo que invade os Homens

As Pessoas estão preparadas para os dias mas nem sempre para o que os dias carregam...
O silêncio está sempre, para quem o ouve;
o sol nem sempre aparece, espera a sua vez sem obrigação de "tirar a senha";
a rotina é antecipada mas suspensa, atreita aos imprevistos;
nos objectos distinguimos os gestos que a partir de um momento poderão alterar a sua ordem;
o tempo existe na distância entre os objectos suspensos...
e nós assistimos à espera dos dias sem corda de suspensão.

O silêncio sabia. O sol sabia.
A rotina sabia que não há uma rotina.
Os objectos sabiam. O tempo sabia.
Nós sabíamos.
Os Outros não sabiam.

As ruas ficam desertas quando o que invade os Homens se aproxima.
Esquece-se tudo em que se pensava e o lugar das ideias que se tinha fica vazio de tudo - menos "daquele instante" que nos prende a algo ou alguém.
Um instante divide-se num outro instante para voltar sempre ao mesmo ponto:
o instante em que as Pessoas se olham.
Em silêncio.
(que nem sempre está preparado para.)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Somewhere

Agradeço a quem a partilhou comigo, porque hoje,
hoje partilho-a eu.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Keep on...

Os sorrisos tornam os dias mais leves...
e é isso que levamos de melhor nesta vida.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dias opacos, também os há.

Há dias em que se não fosse a "imensidão" das horas de outros,
o "vazio" do pensar seria de tal forma opaco,
que deixaria de haver sequer a hipótese de ponderar que COR dar
ao que o calendário nos informa ser HOJE.

sábado, 5 de novembro de 2011

All(most)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Metáforas alinhadas

Questiono as minhas próprias dúvidas e lembro-me de um filme antigo quando percebo que não respondem:
silêncio a preto e branco.
Procuro o meu caderno preto de letras direitas onde nem sequer há linhas e encontro uma esferográfica sem tampa, que seca à minha espera - Bic laranja - as únicas que gosto e rascunho as palavras que vêm do sul.
Quando começo a anotar as minhas dúvidas - apenas importantes para mim - já me esqueci de tudo:
os "segredos" esconderam-se por detrás de um qualquer muro.
Restam metáforas alinhadas em alta voltagem,
ouço-as ditas em voz alta e desligo outra vez do que me rodeia:
silêncio,
a preto e branco.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

...

O dia a começar em passo de caminhada,
onde a discrição me confunde
no emaranhado da manhã.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Palavras a meias...

...no encaminhar do fim da frase,
não receies o silêncio
do Ponto Final.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Turn Me On