Hoje percebi que as linhas precisas da minha mão
não cabem na intensidade dos dias.
Há dias assim, mais frios, mais longos.
Há dias como este,
feitos para apagar os contornos que os braços conheciam,
feitos para mergulhar devagar a ponta dos dedos na palma de outra mão,
para que reaprendam de novo o toque.
Há dias assim, como este,
feitos para selar cartas,
feitos para desatar todos os beijos do meu pulso.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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