Um café está sempre à espera...
sentar numa mesa de canto preenchendo o olhar.
Ao lado, uma mesa vazia.
Cadeiras desencontradas, uma garrafa despida, um prato branco de migalhas perdidas, guardanapos consumidos.
Tentar adivinhar quem poderia ter estado ali;
o tempo que terá deixado;
o definir o rosto pelo rótulo do que bebeu;
atribuir-lhe uma idade, uma identidade, um perfil...
e perceber ainda, quanto existe de infrutífero neste jogo.
Qualquer um poderia ter-se sentado aqui.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
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