segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dias de Outros

Guarda-a ainda na memória.
Cansado, atirou a roupa por ordem arbitrária para a cadeira vazia encostada à secretaria.
Os seus desejos reduziam-se a uma noite bem dormida.
Puxou o estore para assegurar que a luz da manhã não o perturbava.
Contudo, deixou uma frincha por cerrar.
Como se aquela ponta de luz, fosse a garantia
de que iria acordar no dia seguinte.

Sem comentários: