Deram-me o lado quente da casa para morar.
Balbucio um som inaudível e por vezes,
por vezes ao amanhecer ainda penso nessa confusão silenciosa do Gostar.
Pertence-me este rosto sobre o rosto
que se move no espelho da minha idade.
Pertencem-me, estas mãos,
estes dedos que percorrem o vidro que quebra a respiração da manhã...
o exíguo corpo das palavras onde esqueço a voz
e me reconheço
no sentir do poema a latejar.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
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