Feliz de quem sente saudade... significa que tem algo de bom a relembrar e a transportar para o dia seguinte.
Feliz é aquele que ao fim do dia sente a fadiga do Abraço.
Feliz talvez seja quem, olhos na distância dos olhos, diz "Gosto-te" e sofre por sentir que esta palavra é ainda distância.
domingo, 29 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
Candy Land
Venho de outro sítio...
Os animais eram apenas domésticos (não andavam à solta),
os corredores tinham a magia de escorregar nos tapetes,
a minha mãe tinha a voz escorregadia de manteiga fora do frigorífico,
o meu baloiço caiu e não chegou a voar,
os meus soldados vinham dentro dos chocolates,
a água saía das torneiras de cara lavada,
a minha dança era ágil e deixava sorrisos,
os miúdos da escola usavam bibes em vez de "coletes de salvação",
as minhas descobertas nasciam no frio do Jardim Botânico,
os meus comboios começavam no alinhar das cadeiras da sala,
os meus berlindes não tinham neve lá dentro,
a minha sopa fumegava letras bailarinas,
a praia sabia a pirolitos doces e bolas de berlim,
a minha noite era feita de algodão em rama - não de insónia.
Os animais eram apenas domésticos (não andavam à solta),
os corredores tinham a magia de escorregar nos tapetes,
a minha mãe tinha a voz escorregadia de manteiga fora do frigorífico,
o meu baloiço caiu e não chegou a voar,
os meus soldados vinham dentro dos chocolates,
a água saía das torneiras de cara lavada,
a minha dança era ágil e deixava sorrisos,
os miúdos da escola usavam bibes em vez de "coletes de salvação",
as minhas descobertas nasciam no frio do Jardim Botânico,
os meus comboios começavam no alinhar das cadeiras da sala,
os meus berlindes não tinham neve lá dentro,
a minha sopa fumegava letras bailarinas,
a praia sabia a pirolitos doces e bolas de berlim,
a minha noite era feita de algodão em rama - não de insónia.
terça-feira, 17 de julho de 2012
“Ensaio sobre o comprimento do silêncio”
A concentração do ritmo do silêncio traz-nos uma consciência cada vez mais visível.
Somos invadidos por uma incursão informativa constante, que nos leva a interrogações e a uma vontade crescente de entender mais e melhor a forma como o Homem se "mexe" por aqui (...)
Já não basta viajar, embora seja esta uma das melhores formas de nos expormos a um grande número de experiências. À nossa volta pedem-nos, permanentemente, para respirarmos e focar-mo-nos no que está a acontecer, para que seja possível o dissipar de toda e qualquer ilusão da nossa percepção.
O tempo que guardamos para nós, o silêncio voluntário, um minuto de..., um olhar sobre...
tornam possível a compreensão desse "ritmo",
aquele que se ouve em tudo o que experimentamos.
Somos invadidos por uma incursão informativa constante, que nos leva a interrogações e a uma vontade crescente de entender mais e melhor a forma como o Homem se "mexe" por aqui (...)
Já não basta viajar, embora seja esta uma das melhores formas de nos expormos a um grande número de experiências. À nossa volta pedem-nos, permanentemente, para respirarmos e focar-mo-nos no que está a acontecer, para que seja possível o dissipar de toda e qualquer ilusão da nossa percepção.
O tempo que guardamos para nós, o silêncio voluntário, um minuto de..., um olhar sobre...
tornam possível a compreensão desse "ritmo",
aquele que se ouve em tudo o que experimentamos.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
PalavreAR(-TE)
Se hoje separo palavras,
é porque talvez sempre tenha tentado acrescentar
uma qualquer outra coisa.
é porque talvez sempre tenha tentado acrescentar
uma qualquer outra coisa.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Never letters
Escrevia textos em "segredo". Não porque tivesse medo ou vergonha de os mostrar mas porque não havia ninguém com vontade de os ler.
Cantava em surdina. Não porque tivesse o silêncio na voz mas porque a mesma se silenciava na presença de outros.
Dançava de luzes apagadas. Não para poupar movimentos mas para os sentir de olhos fechados.
A minha "expressão" era o que era, é o que é.
Uma forma tranquila de me ler e perceber,
uma forma de "crescer",
uma certeza.
Cantava em surdina. Não porque tivesse o silêncio na voz mas porque a mesma se silenciava na presença de outros.
Dançava de luzes apagadas. Não para poupar movimentos mas para os sentir de olhos fechados.
A minha "expressão" era o que era, é o que é.
Uma forma tranquila de me ler e perceber,
uma forma de "crescer",
uma certeza.
domingo, 8 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
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