Este espaço poderá ficar
temporariamente,
out of words...
For a few days.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Multiplicidade do verbo Haver
Por vezes,
no meio da "distância" há cuidados mil...
há a fuga
há o evitar ficar-se "só"
há palavras dispersas
há ainda a necessidade de se convidar para sair.
Por vezes,
há tanto e nada há...
e fica-se sem saber
onde nos encontramos no meio de tudo isto.
no meio da "distância" há cuidados mil...
há a fuga
há o evitar ficar-se "só"
há palavras dispersas
há ainda a necessidade de se convidar para sair.
Por vezes,
há tanto e nada há...
e fica-se sem saber
onde nos encontramos no meio de tudo isto.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A Vida a mil
Ainda que a mil, há garantidamente um "valer a pena"...
Aproveitem a correria para parar e perceber a dor nos músculos, o rubor da cara, a respiração ofegante, a dormência das pernas bambas e só depois, caso necessário, desatem novamente o passo.
E ainda que ponderem não ter uma vida,Vivam-na!
porque um dia,
um dia será de vez.
Aproveitem a correria para parar e perceber a dor nos músculos, o rubor da cara, a respiração ofegante, a dormência das pernas bambas e só depois, caso necessário, desatem novamente o passo.
E ainda que ponderem não ter uma vida,Vivam-na!
porque um dia,
um dia será de vez.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Pontuação
As reticências... são tudo...
podem ser uma pausa
ou um momento para pensar;
podem significar algo mais que ficou por dizer...
pode ser um silêncio... e o silêncio diz tanto...
são um momento connosco próprios
são aquilo que merecer ser interpretado.
As reticências são tudo...
são um pedaço de mim que passa a ser de um Outro.
podem ser uma pausa
ou um momento para pensar;
podem significar algo mais que ficou por dizer...
pode ser um silêncio... e o silêncio diz tanto...
são um momento connosco próprios
são aquilo que merecer ser interpretado.
As reticências são tudo...
são um pedaço de mim que passa a ser de um Outro.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Apontamentos pessoais
...estou sempre nos recantos... onde por vezes nem seria suposto estar;
mas hoje, hoje leio as linhas do(s) olhar(es),
como nunca ninguém me leu as linhas da mão.
mas hoje, hoje leio as linhas do(s) olhar(es),
como nunca ninguém me leu as linhas da mão.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Sondagem incisiva
Confortamo-nos com histórias laterais, evitamos o toque - há risco de contágio;
por mais que se preserve a franqueza, já passou o estágio da frontal alegria:
"estamos bem, obrigada! embora aquém do antes!"...
entretanto admitimos não saber, e enquanto resta isto indefinido, mesmo com luvas, pinças de parafina, não sondamos mais, sob pena de crescer um quisto nesse incisivo sítio
onde achámos sem tacto, que menos doía.
por mais que se preserve a franqueza, já passou o estágio da frontal alegria:
"estamos bem, obrigada! embora aquém do antes!"...
entretanto admitimos não saber, e enquanto resta isto indefinido, mesmo com luvas, pinças de parafina, não sondamos mais, sob pena de crescer um quisto nesse incisivo sítio
onde achámos sem tacto, que menos doía.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Corpo (dor)mente
Na azáfama desta manhã "urgente",
o toque intermitente, a luz de presença, as conversas em tom de segredo - sussurradas no corredor da noite insone...
Tudo em contraste com a minha rigidez postural, quase (in)capaz de delinear por palavras o meu diálogo mental, dada a dormência dos dedos da minha mão.
Olho os silêncios, sinto os olhares, leio as conversas...
e embora não perceba bem "onde estou",
sei ao menos o que AINDA tenho a fazer.
o toque intermitente, a luz de presença, as conversas em tom de segredo - sussurradas no corredor da noite insone...
Tudo em contraste com a minha rigidez postural, quase (in)capaz de delinear por palavras o meu diálogo mental, dada a dormência dos dedos da minha mão.
Olho os silêncios, sinto os olhares, leio as conversas...
e embora não perceba bem "onde estou",
sei ao menos o que AINDA tenho a fazer.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Mapas do Tesouro
A fotografia em que a família se juntava, de pé, junto ao portão da casa velha.
As cartas manchadas pelo tempo, que o avô enviara à avó.
O mapa do tesouro, encontrado debaixo do colchão, rabiscado pelo pai quando tinha 5 anos de idade...
Há pedaços da nossa história que queremos guardar para sempre.
Resgatá-los do tempo e torná-los mais longos...
mais longos do que a própria vida.
As cartas manchadas pelo tempo, que o avô enviara à avó.
O mapa do tesouro, encontrado debaixo do colchão, rabiscado pelo pai quando tinha 5 anos de idade...
Há pedaços da nossa história que queremos guardar para sempre.
Resgatá-los do tempo e torná-los mais longos...
mais longos do que a própria vida.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Horizontalidade da escrita
Porque "quase" todas as palavras retiradas dos bolsos - ontem,
hoje vejo-me sem elas.
hoje vejo-me sem elas.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Binómio Eu-Outros
Vive-se hoje uma espécie de insatisfação crónica instalada.
Colocam-se fasquias cada vez mais ambiciosas e, por vezes, pouco realistas.. Neste processo, passa-se a incluir os outros à volta, culpando-os por não se ter alcançado o que se desejava.
Esquecemos que nós próprios fazemos parte do binómio eu-outros e como tal, esquecemo-nos igualmente que as causas da insatisfação devem ser procuradas 1º em nós, não no outro.
Numa metáfora consumista, trata-se do "mercado da personalidade".
Sempre que deixamos de gostar de um produto ou de um serviço, na origem do (des)gosto estão geralmente, não as caracteristicas do produto ou serviço em si mas as ideias, necessidades e desejos - que mudaram entretanto.
Em "posse do Outro", as Pessoas quebram o isolamento, a separação e a solidão (de que fogem) e com isso, o mundo exterior parece-lhes garantidamente mais "seguro". No entanto, esta regra nunca me pareceu a forma correcta de tratar um "equilíbrio emocional", talvez porque me soa à priori, que o dito "equilíbrio" provém assim de Alguém ou algo externo a nós - e como tal, se o Outro muda, se deixa de... ou passa a... perdemos o pé, o chão, tiram-nos o tapete.
E no meio de todo este binómio instalado, o que grande parte não enxerga mesmo,
é que a resolução da maior parte dos problemas do Eu, passa tão somente por conseguir SER aquilo que respeita a cada um de nós ser,
aqui e agora.
Colocam-se fasquias cada vez mais ambiciosas e, por vezes, pouco realistas.. Neste processo, passa-se a incluir os outros à volta, culpando-os por não se ter alcançado o que se desejava.
Esquecemos que nós próprios fazemos parte do binómio eu-outros e como tal, esquecemo-nos igualmente que as causas da insatisfação devem ser procuradas 1º em nós, não no outro.
Numa metáfora consumista, trata-se do "mercado da personalidade".
Sempre que deixamos de gostar de um produto ou de um serviço, na origem do (des)gosto estão geralmente, não as caracteristicas do produto ou serviço em si mas as ideias, necessidades e desejos - que mudaram entretanto.
Em "posse do Outro", as Pessoas quebram o isolamento, a separação e a solidão (de que fogem) e com isso, o mundo exterior parece-lhes garantidamente mais "seguro". No entanto, esta regra nunca me pareceu a forma correcta de tratar um "equilíbrio emocional", talvez porque me soa à priori, que o dito "equilíbrio" provém assim de Alguém ou algo externo a nós - e como tal, se o Outro muda, se deixa de... ou passa a... perdemos o pé, o chão, tiram-nos o tapete.
E no meio de todo este binómio instalado, o que grande parte não enxerga mesmo,
é que a resolução da maior parte dos problemas do Eu, passa tão somente por conseguir SER aquilo que respeita a cada um de nós ser,
aqui e agora.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Fotografia em branco
Vejo, com a nitidez de quem costuma fotografar:
a cabeça pousada na mão direita, um cigarro preso aos dedos, o olhar perdido em quase nada.
Olho...
como se estivesse à frente de tudo isto,
em que o olhar apaga o tempo e a distância - desfocando a imagem,
como se o fumo do cigarro envolvesse o rosto e trouxesse de volta,
tudo o que o vento dissipa.
a cabeça pousada na mão direita, um cigarro preso aos dedos, o olhar perdido em quase nada.
Olho...
como se estivesse à frente de tudo isto,
em que o olhar apaga o tempo e a distância - desfocando a imagem,
como se o fumo do cigarro envolvesse o rosto e trouxesse de volta,
tudo o que o vento dissipa.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Zoom in, zoom out
De súbito, era corpo.
de longe, era esfinge.
de perto,
é a cicatriz varada da fala.
de longe, era esfinge.
de perto,
é a cicatriz varada da fala.
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