Despe-te de palavras
agarra vorazmente os recantos do corpo,
a densidade da pele,
a aridez do toque da página,
o desmembrar dos membros pesados, prostrados, adormecidos.
Prende-te nos recantos das paredes suadas,
das palavras intactas hoje enfastiadas
e olha-te
cola-te
percorre-te,
sem vazios
sem ecos
sem circunstâncias
sem estes vícios,
que Somos.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
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