Este espaço, ficará,
temporariamente em descanso...
merecido.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Proximidade (des)confortante
"...estão todos perto.
demasiado perto.
numa proximidade que não te deixa distinguir em ti o desconforto,
a única dor, o enlace sobre o corpo.
esse corpo.
que todos nomeiam no plural".
demasiado perto.
numa proximidade que não te deixa distinguir em ti o desconforto,
a única dor, o enlace sobre o corpo.
esse corpo.
que todos nomeiam no plural".
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Sossego
Toda a gente quer sossego. Não fujo à regra.
Há, haverá e continuará certamente a existir quem não goste de estar só, de ser chateado com tretas, de... Tantas coisas que poderiam ser ditas.
Eu gosto. Gosto de estar, viver, pensar, (também) só.
Gosto de sentir como certas as minhas convicções. Algumas revelo-as e discuto-as com quem quero, com quem ouve; outras relevo, deixo-as para mim, em mim - algumas das Pessoas não estão preparadas para ouvir, ou simplesmente não se dão ao trabalho de.
Gosto, de igual modo, do silêncio. Pensar o que nunca pensei, ouvir-Me.
O silêncio desperta uma cadência, uma temática que raramente anda longe do binómio Eu - e os Outros.
Toda a gente quer um pouco de sossego.
E eu, eu não sou excepção.
Há, haverá e continuará certamente a existir quem não goste de estar só, de ser chateado com tretas, de... Tantas coisas que poderiam ser ditas.
Eu gosto. Gosto de estar, viver, pensar, (também) só.
Gosto de sentir como certas as minhas convicções. Algumas revelo-as e discuto-as com quem quero, com quem ouve; outras relevo, deixo-as para mim, em mim - algumas das Pessoas não estão preparadas para ouvir, ou simplesmente não se dão ao trabalho de.
Gosto, de igual modo, do silêncio. Pensar o que nunca pensei, ouvir-Me.
O silêncio desperta uma cadência, uma temática que raramente anda longe do binómio Eu - e os Outros.
Toda a gente quer um pouco de sossego.
E eu, eu não sou excepção.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
(Entre)linhas
Há dias,
em que prefiro não saber o que está para além das palavras;
outros há,
que preferia que esticassem,
traduzindo-me o todo que não chegam a dizer.
em que prefiro não saber o que está para além das palavras;
outros há,
que preferia que esticassem,
traduzindo-me o todo que não chegam a dizer.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Devassa alheia
Hoje, na mesa ao lado - ao meu lado,
almoçava uma Mulher - verdade seja dita, uma autêntica Mulher!
Curioso, como aos homens - os que TENTAVAM almoçar à minha frente - incomodou aquela beleza rara...
"Fico perturbado com as Mulheres demasiado bonitas. Nunca sei se são para serem olhadas ou evitadas, contempladas como merecem ou deixadas em paz... porque aquele dom, não é culpa que se carregue para devassa alheia".
almoçava uma Mulher - verdade seja dita, uma autêntica Mulher!
Curioso, como aos homens - os que TENTAVAM almoçar à minha frente - incomodou aquela beleza rara...
"Fico perturbado com as Mulheres demasiado bonitas. Nunca sei se são para serem olhadas ou evitadas, contempladas como merecem ou deixadas em paz... porque aquele dom, não é culpa que se carregue para devassa alheia".
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
À Velocidade do Vício
Despe-te de palavras
agarra vorazmente os recantos do corpo,
a densidade da pele,
a aridez do toque da página,
o desmembrar dos membros pesados, prostrados, adormecidos.
Prende-te nos recantos das paredes suadas,
das palavras intactas hoje enfastiadas
e olha-te
cola-te
percorre-te,
sem vazios
sem ecos
sem circunstâncias
sem estes vícios,
que Somos.
agarra vorazmente os recantos do corpo,
a densidade da pele,
a aridez do toque da página,
o desmembrar dos membros pesados, prostrados, adormecidos.
Prende-te nos recantos das paredes suadas,
das palavras intactas hoje enfastiadas
e olha-te
cola-te
percorre-te,
sem vazios
sem ecos
sem circunstâncias
sem estes vícios,
que Somos.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
...
...quem madruga em Lisboa nem sempre sente o chão...
Já as casas, essas,
abrem o telhado ao dia
e os cheiros dispersam-se num amanhecer sem tecto.
sábado, 10 de dezembro de 2011
(de)sentido
Mesmo a desordem precisa de uma ordem que lhe dê sentido,
para que não seja apenas leviandade.
para que não seja apenas leviandade.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
"Jogo do lenço"
O "colocarmo-nos no lugar do Outro", não é uma capacidade ao alcance de todos...
Infelizmente para uns e/ou ,provavelmente, felizmente para outros -
que serão certamente mais felizes assim,
vivendo da sua própria mesquinhez.
Infelizmente para uns e/ou ,provavelmente, felizmente para outros -
que serão certamente mais felizes assim,
vivendo da sua própria mesquinhez.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Mapa geodésico
As minhas mãos, a porta da percepção.
Encontro-me com os dias através da ponta dos dedos.
As mãos... os pormenores que elas guardam...
À distância são semelhantes mas ao perto, ao perto descobrem-se diferenças pouco subtis.
O polegar é hipnótico, o mindinho - um alvo sem "mouche", no anelar - um poço interminável, no dedo médio - encontro um rosto, no intervalo - já tenho vincos de tanto abrir e fechar as mãos.
Não me admira que as videntes consigam por aqui saber a sina!
As mãos são um mapa geodésico - cheio de rios, afluentes, curvas e declives.
A linha da Vida é um pormenor insignificante no intervalar desta rede de sinais.
E pergunto-me,
se irei seguir cada traço e descobrir um rumo exacto,
no labirinto das minhas mãos.
Encontro-me com os dias através da ponta dos dedos.
As mãos... os pormenores que elas guardam...
À distância são semelhantes mas ao perto, ao perto descobrem-se diferenças pouco subtis.
O polegar é hipnótico, o mindinho - um alvo sem "mouche", no anelar - um poço interminável, no dedo médio - encontro um rosto, no intervalo - já tenho vincos de tanto abrir e fechar as mãos.
Não me admira que as videntes consigam por aqui saber a sina!
As mãos são um mapa geodésico - cheio de rios, afluentes, curvas e declives.
A linha da Vida é um pormenor insignificante no intervalar desta rede de sinais.
E pergunto-me,
se irei seguir cada traço e descobrir um rumo exacto,
no labirinto das minhas mãos.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Livro de reclamações
“Nos dias em que damos tudo…
…alguém reclama pela falta do nada.”
…e nesse Tudo cabe tanto, ou tão pouco;
e nesse Nada cabe tão pouco, ou tanto;
que entre o tudo ou nada fica o intermédio,
aquele capaz de nos dar o tanto que precisamos…
(e mais nada!)
…alguém reclama pela falta do nada.”
…e nesse Tudo cabe tanto, ou tão pouco;
e nesse Nada cabe tão pouco, ou tanto;
que entre o tudo ou nada fica o intermédio,
aquele capaz de nos dar o tanto que precisamos…
(e mais nada!)
sábado, 3 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
"Ghosts" on my back
As sombras não falam.
Não estão em cima nem no fundo
vão ao lado ou atrás.
Puxam-te para a frente engrossando-te os sapatos, o andar.
Surgem com os olhos cheios de noite e cobertas de braços, de bocas;
surgem densas de assimetrias
esguias de corpo e órfãs de um espaço.
E sobem...
sobem à garganta sustendo-te o grito.
Não estão em cima nem no fundo
vão ao lado ou atrás.
Puxam-te para a frente engrossando-te os sapatos, o andar.
Surgem com os olhos cheios de noite e cobertas de braços, de bocas;
surgem densas de assimetrias
esguias de corpo e órfãs de um espaço.
E sobem...
sobem à garganta sustendo-te o grito.
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