O cansaço dói-me nos olhos quando os abro para me ver.
Tomou-me de ponta,
testando-me num limite de exaustão que contrario.
Espalha-se até ao contorno dos dedos,
tal como as reproduções que tenho em qualquer uma das partes do corpo
e que cumprimento ao espelho pela manhã.
O cansaço por vezes cega-me
mas ainda sinto quando as mãos fazem falta ao meu corpo,
quando tudo à minha volta se transforma num enorme circuito
de chávenas vazias
em noites por encher.
domingo, 24 de outubro de 2010
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