Choveu e chove de novo.
Desprende-se do céu e rebenta no chão,
escorre nos telhados, nas vidraças das janelas, nas persianas que se fecham para a noite entrar.
Junta-se em fios alinhados para desaguar num qualquer recanto sem cheiro a maresia.
As nuvens agitam-se e adensam-se num corrupio fictício,
também elas com o sopro do vento como destinatário.
Choveu e chove de novo.
Hoje,
a cidade com cheiro a terra molhada.
Amanhã,
amanhã será outro dia.
Espero não chover amanhã.
domingo, 10 de outubro de 2010
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