Desligo-me de tudo por instantes
e lentamente de todos.
Apago as luzes uma a uma e procuro apenas a do interior dos olhos.
Com os dedos,
percorro as linhas do silêncio que me é cómodo
e com eles instalo o distanciamento necessário.
Percorro ainda as linhas das cicatrizes, algumas não fechadas,
umas grandes avenidas de ontem,
outras,
atalhos de amanhã.
sábado, 7 de agosto de 2010
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