Sábado, 11 horas da manhã e eis-me de chegada ao Príncipe Real.
O calor dos dias teima em rasar a pele,
sobressai por entre a roupa tornando-a desconfortável,
até mesmo as chinelas de dedo teimam em escorregar dos pés.
Vislumbram-se as bancas de produtos de agricultura biológica,
da qual sou cliente "costumeira", onde as cores e os cheiros se mantêm,
como no antigamente.
Os morangos cheiram a morangos, o verde da salsa e coentros confunde-se no da relva, que está por todo o lado.
Ao longe, um pouco mais acima, as velharias, as quinquilharias da avó,
que gosto de apreciar com calma...
mas é tão somente isso, apreciar.
Comprar não faz parte das opções das carteiras de hoje e em boa verdade,
para velharias já me chegam as recordações.
Junto ao quiosque as roupas biológicas, as bujigangas, as bijutarias para quem é apreciador,
não eu, gosto mesmo de pouca coisa a adornar, ou quase nada.
As cores são tantas, os pormenores são tantos,
as Pessoas deitadas na relva com toalhas de praia anunciam que a praia já foi mais procurada, escolhendo sítios alternativos para se espraiarem com os livros que ocupavam espaço na estante, desejosos de sair à rua.
E eu olho, sempre.
Sempre assim foi.
Mas hoje não o faço de mãos vazias,
hoje vou de sacos cheios, de cores e sabores para mais logo.
Com tempo.
sábado, 30 de maio de 2009
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1 comentário:
Também queria o mesmo mas acompanhada por quem tão bem descreveu.
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