Vive-se de esquecimento em esquecimento
e é assim que se apagam os olhares na cidade.
As ruas, apenas vão dar a outras ruas.
As casas, ocupam os dias e as noites esquecem-se ao outro dia.
Soletra-se o Gostar com a letra mais pequena de uma língua acabada de inventar.
Vê-se o silêncio da tarde como um arabesco no chão da casa,
como segundos de um relógio no chão da casa.
Passar ao lado, não passar,
presa ao cimento e ao costume que cimenta os dias.
E inventam-se palavras para não se saber,
e enrolam-se silêncios para não se ouvir.
sábado, 7 de março de 2009
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