Dentro de si mesma a noite não tem contornos,
serve-se das sombras para recriar exilados afectos.
É no corpo da noite que abro as janelas
de par em par
e caminho pelas horas,
com jogos ilícitos presos à cintura,
um desafio exibido nas ancas,
o vértice das pernas a sobraçar um rio,
subitamente cheio.
domingo, 22 de março de 2009
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