segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

7h45




Deito-me no meu corpo.
Volto ao ritual de todas as manhãs,
o pequeno-almoço, o café, o duche de gestos lentos.
Visto-me sem pressas,
à distância incerta do espelho (que raramente olho).

Abro ao acaso a página de um livro e escolho uma palavra,
a que vai reger o meu dia,
enquanto penso se o improvável será isto,
nesta manhã que visto devagar.

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