A primeira palavra é uma curva e depois dela a realidade transfigura-se.
É um grito que irrompe sem contornos específicos,
tem a força de querer ser e por isso nada a demove - e também por isso se torna inesperada.
A palavra, que não sendo nada, tem a urgência de um significado.
À primeira junta-se uma outra e depois dela mais outra e outra... cada uma tão específica na sua forma como a que está ao lado.
Talvez por isso as palavras que existem se tornem relativas, materializam-se,
aparecem realmente definidas num espaço
e obrigadas a coexistir.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
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