...provavelmente na maior multiplicidade de Pessoas de sempre.
O Terreiro do Paço a encher-se do Arraial Pride, tirando (para muitos) barriga e olhos de miséria, onde a tudo se dá atenção menos à música que por lá passa;
o Teatro S. Jorge a encher-se de palavras no Poetry Slam, que improvisadas ou não, provêm de qualquer um que se diz amante do "sentir por escrito";
o Bairro Alto, que de tão cheio nem se sabia propriamente onde se estava - se na casa de alguém com terraço ampliado, se na rua de alguém com autorização para festa privada, se num outro país de alguém... que não o meu, porque literalmente "fora da sinalética do quadro".
A noite esteve fisicamente quente, textualmente densa.
E dou por mim, fora de horas, a descer a Rua íngreme da Garrett, sem saber que informação dar aos pés - que de tão extenuados já nem sabiam o caminho, nem tão pouco como executar o instante em que um se cruza com o outro, projectando os passos que já não conseguia dar.
O redor,
era apenas Lisboa.
Quieta, parada.
Nos meus pés.
domingo, 26 de junho de 2011
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