Nesse espaço, nesse teu espaço que percorres e inundas,
esvazias as mãos de Outros...
bebes olhares, deitas-te em corpos teus,
em corpos falsos, corpos sem tempos,
sem pele, sem tactos,
corpos de prazeres assexuados,
virtualidades presas ao pulsar.
Vens do tudo e do nada
onde o nada é o tudo
e chegas rente,
deixando portas entreabertas,
inspirando e inalando quem nem sempre dá pela tua presença
e aí permaneces,
rente,
rente aos lábios.
os lábios que nunca se deram,
os lábios de quem nunca te esperou.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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