Quadrados de chinelos desbotados. Borboto histérico.
Sopa a cheirar a sopa quente e roupão a cheirar a pijama.
Avental feminino envolto em talheres.
Letra de imprensa a pingar do noticiário aos berros.
Barriga debruçada em telemóvel de criança.
Saudinha! Saudinha é o que é preciso! para aguentar os dias de oito horas e as horas de seis dias da semana.
Dias com mais gente e cheiro aos assados de fornos a lenha.
Diálogos entrecortados pelo orgulho de não querer saber
e as palavras gastas aos dez anos,
para poderem procriar sem qualquer educação.
domingo, 12 de abril de 2009
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