...o Parque Mayer ficava ao voltar da esquina, por baixo de cartazes gigantes de coristas emplumadas.
Teatros, restaurantes, ruelas com latadas...
Uma quase aldeia no centro da cidade, atravessada àquela hora da manhã por pederastas em chinelos, todos demasiado locais e domésticos.
Gatos. Gatos nos muros.
Alguém gritou o nome de um outro alguém,
perguntando por ele num café de coristas velhas e em seguida no bar da Marlene,
que fazia esquina com um terreiro de barracas de tiro.
Nesse mesmo lugar, nas barraquinhas, as prostitutas de balcão esperavam a sua sorte...(?!)
...algumas, cantavam em surdina,
demasiado sérias
olhando o tempo a passar.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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