Por vezes não temos nem um minuto.
Um minuto para encontrar a árvore que nos guarda a sombra exclusiva de um dia demasiado luminoso;
um minuto para perceber que o frio que se entranha num ápice não é humidade mas sim, o começo dos dias de chuva;
um minuto para perceber que a criança que passa e nos diz "boa tarde", nos traz um sorriso à cara marcado de meninice.
Por vezes, não temos sequer um minuto.
Já os livros, têm todo o tempo do mundo. As folhas não se alteram.
São sintetizadas a braço por quem pensa mais alto no papel, por vezes com tempo a mais.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
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