Depois da curva, a noite;
depois da noite, o instante.
Vejo-a demoradamente e detenho-me nela.
A olhar pelo simples prazer de olhar.
A noite cercada por dentro;
a noite com as luzes apagadas;
a noite a acontecer sem marcas, sem a pulsação dos ruídos.
A noite fechada num arrepio que me arrasta para todas as palavras juntas,
como se não quisessem ser nada
e recusassem fazer parte
de toda e qualquer ordem.
domingo, 7 de agosto de 2011
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