Trago os cabelos despenteados e há na roupa amarrotada um prolongamento da noite,
mas que não me incomoda.
Esfrego os olhos para não alucinar com a claridade e num chiar que me pareceu, não uma lamuria mas um eco, fecho a porta branca atrás de mim.
Finalmente a caminhar... decidida, descendo a rua como se deixasse tudo para trás;
transportada por um impulso vital, segura de mim, com o rosto e o corpo totalmente lançados contra o vento.
Apesar de ainda não saber o dia de cor,
sinto necessidade de assistir ao despertar da cidade.
Após tantas horas de "recolha"
parece-me que tenho esse direito
e é por isso,
que nem olho para trás.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
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