Lembra-se dela...
do seu ar de absoluta paz e tranquilidade mas também daquela "sombra" - ora alegre ou melancólica - que lhe enevoava os olhos e que hoje tem pena de não ter decifrado a tempo.
Era bonita. Achava-a bonita.
Era magra, alta, frágil à vista, com uma expressão "menina Botticelli" e olhar pensativo, embrulhado em tristeza súbita ou desembrulhado de alegria.
A voz era musical e segura, ao contrário dela (por vezes) que parecia ainda não mais do que uma miúda. Mas não era infantil, tinha sim, trejeitos de criança, que conforme o humor,
ora a tornavam distante,
ora irresistível.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário