Abro um livro que há muito não se sentia relido,
numa página ao calhas - hábito que por vezes me acompanha
e releio:
"Marta!, quero ler-te um poema e conversar contigo. Não faças já essa cara! Não sei se ainda o sei de cor mas... Antes disso, tenho a dizer que... acho que nunca tive esperanças de nada, ao contrário de ti. Aprendeste a lutar pelas coisas até ao limite do impossível, não do possível. O possível está ao nosso alcance, dirias. Só o impossível nos desafia verdadeiramente. Aí diverges da maioria, que se limita a dizer: isto é muito difícil!
Desculpa, já leio o poema! sabes como gosto de conversar contigo e como isso tem acontecido pouco nos últimos tempos... Nunca tens tempo! E por falar em tempo, há muito que não lia este poema, o que tenho para te dizer, ou melhor, o que iria dizer... porque uma vez mais, ao contrário de ti, já não o sei de cor."
Há coincidências felizes, ou não.
E por falar em tempo, desculpem-me aqueles a que não tenho tido "tempo" - porque esse, não me pertence. O meu tempo dou-o todo.
Não tem sobrado para mim.
domingo, 17 de abril de 2011
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