Ninguém passa na rua, nesta rua.
Não há Vivalma. Olho em redor.
Por detrás das grades e do vidro fosco dos prédios, imagino porteiros atentos, fartos da inércia, olhos fixos nos actos ilícitos de quem passa.
Por detrás das persianas cinza dos apartamentos, imagino personagens díspares - moradores curiosos da vida de quem passa e não lhes entra pelas casas.
Mas depois paro.
E nada.
Não há nada para além de portarias vazias, vigiadas por ninguém.
Sou só eu.
No canto desta cidade.
domingo, 5 de setembro de 2010
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