Por vezes,
os receios dos Outros invadem um espaço que é o nosso,
que julgávamos fechado
ou até mesmo não ter.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Ditado
Nos ultimos dias
soa-me ao ouvido um ditado Holandês que diz tão somente:
"Age normalmente e já estás a agir de um modo suficientemente estranho".
soa-me ao ouvido um ditado Holandês que diz tão somente:
"Age normalmente e já estás a agir de um modo suficientemente estranho".
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Paint Me
sábado, 18 de setembro de 2010
The white body
A natureza do Homem é verdadeiramente ser Livre e desejar sê-lo,
contudo, o seu carácter é tal
que ele segue instintivamente as tendências que a sua educação lhe dita
e os que não o fazem,
ganham o apelido de seres opacos, inconformistas, bizarros...
Daí o critério,
"da normalidade à loucura, vai apenas um passo".
contudo, o seu carácter é tal
que ele segue instintivamente as tendências que a sua educação lhe dita
e os que não o fazem,
ganham o apelido de seres opacos, inconformistas, bizarros...
Daí o critério,
"da normalidade à loucura, vai apenas um passo".
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Atilhos
Dissolvo-me em arrepios.
Abro os olhos e deixo-os sair.
Hoje não dá para dizer que não.
Por isso desenlaço-me de mim mesma
para me atar da mesma forma
antes que alguém o faça por mim.
Abro os olhos e deixo-os sair.
Hoje não dá para dizer que não.
Por isso desenlaço-me de mim mesma
para me atar da mesma forma
antes que alguém o faça por mim.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
HEDDA
Porque há coisas, nos dias, que valem a pena.
Nesta Hedda Gabler,
é como se tudo viesse à cabeça da protagonista.
Uma Mulher, numa sala onde entram e saem as Pessoas da sua vida,
a rejeitar esta realidade de Ser
aquilo que os Outros vêem
e que ela não deseja ver. Ou Ser.
(uma vez mais, Maria João Luís numa actuação sublime,
com Marco Delgado a surpreender.)
domingo, 5 de setembro de 2010
Fruto da imaginação
Ninguém passa na rua, nesta rua.
Não há Vivalma. Olho em redor.
Por detrás das grades e do vidro fosco dos prédios, imagino porteiros atentos, fartos da inércia, olhos fixos nos actos ilícitos de quem passa.
Por detrás das persianas cinza dos apartamentos, imagino personagens díspares - moradores curiosos da vida de quem passa e não lhes entra pelas casas.
Mas depois paro.
E nada.
Não há nada para além de portarias vazias, vigiadas por ninguém.
Sou só eu.
No canto desta cidade.
Não há Vivalma. Olho em redor.
Por detrás das grades e do vidro fosco dos prédios, imagino porteiros atentos, fartos da inércia, olhos fixos nos actos ilícitos de quem passa.
Por detrás das persianas cinza dos apartamentos, imagino personagens díspares - moradores curiosos da vida de quem passa e não lhes entra pelas casas.
Mas depois paro.
E nada.
Não há nada para além de portarias vazias, vigiadas por ninguém.
Sou só eu.
No canto desta cidade.
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