sábado, 5 de setembro de 2009

Desalinho

Pousa o livro sobre a pele,
já não é página.
Deixa-te ir...
entra no sono leve como se tivesses um corpo sem memória,
porque é esta ignorância que te salva.
Acorda incendiada de vontade, plena de palavras em desalinho,
aquelas que ficaram
que querem ficar aí,
na humidade fértil da manhã.

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