Nos dias que correm,
semeiam-se "Gostares" com violento gesto
e sem outra linguagem,
os instantes erguem-se para esses Outros
num misto entre a surpresa e o sentimento de posse.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Volumes Femininos
Em Lisboa ninguém vê ninguém.
Em Lisboa, uma mulher pode andar seminua no metro, apenas com uma camisa de homem por cima, que ninguém dá por ela.
Em Lisboa, as Pessoas estão demasiado preocupadas consigo próprias para olhar para os outros.
(próxima estação: Rotunda, há correspondência com a linha azul)
Enfim, talvez ouças uns piropos daqueles homens que têm o sexo na boca.
Mas esses, também se comprazem com calças de ganga e vestidos compridos, desde que tragam "airbags" como acessórios.
Só não assobiam a freiras, porque o sagrado a Deus pertence
e ele tem um assobio mais forte.
Em Lisboa, uma mulher pode andar seminua no metro, apenas com uma camisa de homem por cima, que ninguém dá por ela.
Em Lisboa, as Pessoas estão demasiado preocupadas consigo próprias para olhar para os outros.
(próxima estação: Rotunda, há correspondência com a linha azul)
Enfim, talvez ouças uns piropos daqueles homens que têm o sexo na boca.
Mas esses, também se comprazem com calças de ganga e vestidos compridos, desde que tragam "airbags" como acessórios.
Só não assobiam a freiras, porque o sagrado a Deus pertence
e ele tem um assobio mais forte.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
E-coming
Roída, a dor muda
e os dias passam a surgir nas costas das mãos.
O resto que vem,
cabe no silêncio de uma casa nova
onde não sopram despedidas.
e os dias passam a surgir nas costas das mãos.
O resto que vem,
cabe no silêncio de uma casa nova
onde não sopram despedidas.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Desalinho
Pousa o livro sobre a pele,
já não é página.
Deixa-te ir...
entra no sono leve como se tivesses um corpo sem memória,
porque é esta ignorância que te salva.
Acorda incendiada de vontade, plena de palavras em desalinho,
aquelas que ficaram
que querem ficar aí,
na humidade fértil da manhã.
já não é página.
Deixa-te ir...
entra no sono leve como se tivesses um corpo sem memória,
porque é esta ignorância que te salva.
Acorda incendiada de vontade, plena de palavras em desalinho,
aquelas que ficaram
que querem ficar aí,
na humidade fértil da manhã.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O Poder do Agora
Sentada aqui...
é possível observar o que acontece ao redor sem dar nenhuma interpretação, apenas estar presente no momento.
É como se sentada no banco de um parque, sem que nada precise ser acrescentado a esse momento.
Os sons, as visões, as Pessoas, o som da água, a luz... permitir que tudo seja como é, não nos deixarmos atrair pelos acontecimentos, pensamentos, emoções e reacções.
Passamos a ser o espaço mais amplo onde todas as coisas acontecem, a consciência que permite que tudo exista.
A maioria das Pessoas procura algo e ignora isto,
cerca-se de pensamentos e abandona o Agora.
Mas os pensamentos são apenas isso - pensamentos -
qualquer coisa que a mente despeja.
é possível observar o que acontece ao redor sem dar nenhuma interpretação, apenas estar presente no momento.
É como se sentada no banco de um parque, sem que nada precise ser acrescentado a esse momento.
Os sons, as visões, as Pessoas, o som da água, a luz... permitir que tudo seja como é, não nos deixarmos atrair pelos acontecimentos, pensamentos, emoções e reacções.
Passamos a ser o espaço mais amplo onde todas as coisas acontecem, a consciência que permite que tudo exista.
A maioria das Pessoas procura algo e ignora isto,
cerca-se de pensamentos e abandona o Agora.
Mas os pensamentos são apenas isso - pensamentos -
qualquer coisa que a mente despeja.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Water
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Por outras palavras
"Escrever é usar as palavras que se guardaram:
se tu falares demais, já não escreves,
porque não te resta nada para dizer."
se tu falares demais, já não escreves,
porque não te resta nada para dizer."
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