Em Lisboa toda a gente olha mas ninguém vê.
Em Lisboa, hoje, uma Mulher podia andar apenas com uma camisa de Homem por cima que ninguém dava por ela.
Em Lisboa as Pessoas estão demasiado preocupadas consigo próprias para olhar para os Outros.
- ainda bem que estás em Lisboa! -
...(próxima estação: Rotunda, há correspondência com a linha azul)
Enfim, talvez ouças uns piropos daqueles homens que têm o sexo na boca.
Mas esses também se comprazem com calças de ganga e vestidos compridos,
desde que tragam "airbags" como acessórios.
E só não assobiam a freiras,
porque o "sagrado a Deus pertence"
e ele tem um assobio mais forte.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Breath
A Vida, dizem alguns:
Não se conta pelo número de vezes que respiramos
mas pelo momentos
em que perdemos a respiração.
Não se conta pelo número de vezes que respiramos
mas pelo momentos
em que perdemos a respiração.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
...
O tudo... o nada de tudo o resto...
a distância,
um segredo que vem ter connosco
e que ali ocupa o espaço que não é de ninguém.
a distância,
um segredo que vem ter connosco
e que ali ocupa o espaço que não é de ninguém.
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
"..."
Hoje as Pessoas que me procuram parecem trazer a mesma palavra com elas:
"NADA"...
Ouço o eco, deixo entrar o eco, contorno as letras com o dedo mas não fazem eco em mim,
não em mim!
"NADA"
palavra demasiado vazia para acreditar nela.
"NADA"...
Ouço o eco, deixo entrar o eco, contorno as letras com o dedo mas não fazem eco em mim,
não em mim!
"NADA"
palavra demasiado vazia para acreditar nela.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Medidas de segurança
Há nos dias, ou nas Pessoas em geral,
uma tendência para medir a intensidade ou intencionalidade do Gostar:
"Até onde? desde quando? até quando?"...
Há ainda um outro molde em tudo isto, talvez mais egoísta, onde a necessidade da pergunta surge sob a forma de:
"Mais ou menos do que...?"
Não sei se o processo existe de forma inconsciente ou consciente, ou se a 1ª está a um passo de se tornar consciente.
Sei que até nisto sou por vezes mera "observadora", porque mesmo colocando a questão, não a Vivo "cá dentro", não vivo para... ou em função de...
no entanto, mesmo não o fazendo, dou por mim a escrever sobre isso.
O que não é propriamente a mesma coisa!
Ou será?
uma tendência para medir a intensidade ou intencionalidade do Gostar:
"Até onde? desde quando? até quando?"...
Há ainda um outro molde em tudo isto, talvez mais egoísta, onde a necessidade da pergunta surge sob a forma de:
"Mais ou menos do que...?"
Não sei se o processo existe de forma inconsciente ou consciente, ou se a 1ª está a um passo de se tornar consciente.
Sei que até nisto sou por vezes mera "observadora", porque mesmo colocando a questão, não a Vivo "cá dentro", não vivo para... ou em função de...
no entanto, mesmo não o fazendo, dou por mim a escrever sobre isso.
O que não é propriamente a mesma coisa!
Ou será?
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Notewalls
Numa respiração contida,
lia-se hoje numa parede da estação de Metro:
"Quero-te assunto privado"
lia-se hoje numa parede da estação de Metro:
"Quero-te assunto privado"
sábado, 10 de setembro de 2011
A Única vez
Se tudo isto não fosse mentira,
se estivesses "acordada" quando lá foste,
não tinhas que aprender tudo de novo,
todos os dias.
se estivesses "acordada" quando lá foste,
não tinhas que aprender tudo de novo,
todos os dias.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Anonimato
Penso ser assim que tudo começa:
Um dia sentamo-nos no primeiro banco que aparece
depois a cidade enche-se de gente e de trânsito,
a luz perde-se pelas ruas
e o silêncio dá lugar à urgência dos Outros.
E é assim,
que perdemos a paz e nos tornamos anónimos.
Um dia sentamo-nos no primeiro banco que aparece
depois a cidade enche-se de gente e de trânsito,
a luz perde-se pelas ruas
e o silêncio dá lugar à urgência dos Outros.
E é assim,
que perdemos a paz e nos tornamos anónimos.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Ao acaso
São tantas,
as vidas emaranhadas umas nas outras;
são tantas,
que por vezes o acaso do dia não permite que se toquem,
apenas que se observem, ou simplesmente,
que se sintam.
as vidas emaranhadas umas nas outras;
são tantas,
que por vezes o acaso do dia não permite que se toquem,
apenas que se observem, ou simplesmente,
que se sintam.
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Sempre vieste!
Há palavras que requerem uma pausa e um silêncio.
Palavras que demoram até percebermos o que significam.
Palavras que podem durar uma vida inteira,
sem nunca serem ouvidas ou percebidas verdadeiramente.
- Sempre vieste!
- Sim. Não podia faltar.
Palavras que demoram até percebermos o que significam.
Palavras que podem durar uma vida inteira,
sem nunca serem ouvidas ou percebidas verdadeiramente.
- Sempre vieste!
- Sim. Não podia faltar.
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