quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Retrospectiva

Este ano, de palavras escassas...
porque se existem para serem escritas ou faladas,
talvez nem todas tenham sido ditas,
por inteiro.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009













"Para sonhar não é preciso fechar os olhos,
é preciso ler.
O imaginário não se constitui contra o real...
nasce no espaço entre dois textos"

(in M. Foucault)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009













"Quem não sente o contacto directo,
ficciona...
e o imaginar,
é repulsivo para o silêncio."


(para quem tiver curiosidade,
encontra-se no CCB para ser olhado;
até 31, sentir a "femme fatale" é grátis)

Conversas fora de horas

O que resta de um nome
dito em voz baixa?
...
Talvez seja TODO o resto que existe
por detrás desse nome.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Temps d'Images

Talvez não seja possível falar da distância,
tão depressa se encontra a proximidade...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Naked words

As palavras despem-se (à noite)
para se vestirem (ao longo do dia).

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ask me











Entra-se, olha-se o espaço,
reconhece-se que não há nada.
Na porta o título era "Ask me".

...era uma sugestão para uma conversa...

"Se não quiseres perguntar nada,
eu também não digo nada
e a peça existe nesse silêncio."

(uma pena que já tenha saído de "cena")

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Liberdade de expressão

O silêncio forçado adensa o incómodo
quando nos tapam a boca,
impedindo-nos de falar.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Living










Porque os dias merecem

momentos por inteiro.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

(Des)confiança

O mal de não acreditar,
é acreditar ainda um pouco.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009









Diz-se,
quem esperou,

que a espera soou a um "tarde demais"...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Saudade

...Lisboa. O metro.
As iluminações de Natal presas aos postes na rua.
Eu a vê-las da janela do carro em condução, elas a dizerem-me que é Natal,
outro ano a chegar - e eu a explicar-lhes que se fez Natal demasiado cedo,
que não estava preparada,
que não estás cá para ver.